Tal como toda categoria profissional, os despachantes aduaneiros, por meio da sua entidade, trabalham ininterruptamente pelo aperfeiçoamento de sua atuação, visando a manutenção e o respeito à qualidade do trabalho que realizam.
Em 1995, acolhendo parecer do Ministro da Fazenda Pedro Sampaio Malan, o Presidente da República Fernando Henrique Cardoso, vetando o Projeto de lei nº 22, do Senado Federal (nº 2.528/89 da Câmara dos Deputados), entendeu ser o serviço do despachante aduaneiro de interesse público.
A atuação desse profissional abrange todo o território nacional, com ênfase nas cidades onde existam áreas alfandegárias. Atualmente cerca de 6.840 despachantes aduaneiros habilitados, por meio de suas atividades, propiciam 200 mil oportunidades de trabalhos diretos e indiretos, destacando-se 14.184 ajudantes de despachantes igualmente cadastrados na Receita Federal.
Este quadro de profissionais atua principalmente nos recintos alfandegados do país (postos da Receita Federal, portos, aeroportos e postos de fronteira, Terminais Retroportuários Alfandegados-TRAs e Estações Aduaneiras do Interior-EADIs), com destaque para os que recepcionam maior volume de cargas.
Além disso, esse profissional é representado nacional e internacionalmente por meio da Federação Nacional dos Despachantes Aduaneiros, missão que espelha a iniciativa das entidades sindicais instaladas nas dez Regiões Fiscais brasileiras que, sistematicamente, divulgam e esclarecem as atividades dessa categoria, estimulando o
aperfeiçoamento profissional.
Simultaneamente a isso, os despachantes aduaneiros vêm se especializando e modernizando suas técnicas de trabalho, sempre em conformidade com o que o cliente e o mercado sugerem.